A presidente do HL7 Brasil, Jussara Macedo Rötzsch, representou o instituto na fswk Rio 2025, maior evento de invocação, empreendedorismo e tendências de saúde da América Latina, com participação em dois painéis de debate.
O primeiro deles, Integrando Sistemas e Arquiteturas Diferentes para Tomada de Decisões, aconteceu na quinta, 6 de novembro, e contou ainda com as participações de Atualpa Aguiar, diretor da MedSênior, Bruno Trindade, diretor-executivo da MV, e Raphael Motta, consultor da Oracle.
No painel, Jussara falou sobre o poder da interoperabilidade para tomada de decisões de saúde, focando no caso da implementação do BR-Core, que traduz o padrão internacional FHIR para o nosso contexto
garantindo que a informação flua com segurança, privacidade e significado.
“Quando a informação flui com significado, a decisão é mais rápida, mais precisa, mais humana. O profissional de saúde tem a visão completa do paciente, o gestor enxerga o sistema em tempo real,
o cidadão confia nas políticas públicas. Interoperabilidade transforma dados em sabedoria. O futuro da saúde digital é colaborativo, é construído por todos nós. E o HL7 Brasil, com o BR-Core, é parte dessa ponte”, afirmou ela em sua fala no painel.
Na sexta, dia 7 de novembro, Jussara participou de um painel realizado pela Abramed sobre Interoperabilidade como Pilar da Eficiência e Cuidado, ao lado de Danielle Conte, da ANS, Atualpa Aguiar, da MedSênior e Milva Pagano, diretora-executiva da própria Abramed.
No painel, Jussara falou sobre a importância do trabalho conjunto entre as diferentes instituições na busca por interoperabilidade no sistema de saúde.
“Tem muita iniciativa de padronização mas os projetos ainda não têm muita convergência. Os projetos não conversam um com os outros e terminam repetindo coisas que já foram feitas de um jeito diferente e isso é um risco para a interoperabilidade”, explicou Jussara.